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Ética

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Ética, privacidade e conformidade em Inteligência Artificial (IA)

 

Grandes transformações, evoluções e praticidades para o dia a dia. Isso tudo gerado pela IA. Diante desse cenário, como ficam as questões éticas e a privacidade dos dados, tendo como ponto base a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD)?

Aplicação ética e responsável da Inteligência Artificial (IA) no Marketing Digital

Com a IA se tornando cada vez mais presente em nosso cotidiano, especialmente, nas esferas digitais. Ela trouxe consigo vantagens notáveis, bem como dilemas éticos, como mencionamos na introdução deste capítulo. Para que possamos aproveitar os benefícios da IA, garantindo, ao mesmo tempo, a confiança da sociedade, é essencial que façamos um uso consciente e ético. Esse tema será abordado neste item.

Credibilidade e confiança: a ética na aplicação da Inteligência Artificial (IA) em marketing digital 

A aplicação ética da Inteligência Artificial (IA) no marketing digital é fundamental para estabelecermos e intensificarmos a credibilidade e a confiança junto ao público. Para nós, especialistas na área, agir de maneira ética e clara traduz-se em conquistar a confiança da audiência, solidificando a relação entre marca e consumidor.

No contexto do marketing digital, ainda, a ética vai além de simplesmente seguirmos as práticas comerciais legais. Envolve a adoção de princípios sólidos que direcionam a utilização responsável da IA garantindo a proteção da privacidade dos usuários, evitando práticas enganosas, sendo transparentes sobre a coleta e o uso de dados, e respeitando as preferências individuais.

Ao colocarmos a ética em primeiro plano, demonstramos um compromisso genuíno com a transparência. Isso estabelece uma base sólida para construirmos relacionamentos duradouros com nosso público-alvo, onde a confiança se torna um fator chave na decisão de se envolver e interagir com a marca.

Comunicar-se de forma consciente

A criação e distribuição de mensagens no marketing digital foram profundamente transformadas pela Inteligência Artificial (IA). À medida que essas tecnologias ganham espaço, é necessário atentar-se com a maneira como utilizamos a IA para nos comunicarmos com o nosso público, sempre com foco na clareza e transparência. Em um cenário em que a IA desempenha tal relevância, é essencial que adotemos uma abordagem baseada em transparência, sinceridade e responsabilidade. O uso adequado da Inteligência Artificial (IA) no marketing digital requer que as mensagens sejam claras, fornecendo uma compreensão precisa do que está sendo comunicado. Além disso, é importante sermos claros em relação ao uso da IA, informando quando mensagens são criadas ou facilitadas por algoritmos.

A sinceridade também desempenha um papel importante na comunicação mediada pela IA. Por isso, é importante estabelecermos uma conexão autêntica com o nosso público, transmitindo confiança. Precisamos criar mensagens autênticas que reflitam a identidade e os valores da marca. Por fim, a responsabilidade é um aspecto essencial na comunicação no ambiente digital. Devemos a responsabilidade pelos conteúdos que veiculam e pelos efeitos que suas mensagens podem ter no público. É fundamental agir de forma ética e evitar a disseminação de informações enganosas ou prejudiciais.Em resumo, no marketing digital impulsionado pela Inteligência Artificial (IA), comunicar-se de forma consciente é imprescindível. Transparência, sinceridade e responsabilidade devem ser os princípios que norteiam nossas estratégias de comunicação, garantindo assim uma conexão com nosso público-alvo.

Responsabilidade sobre os dados

Nós, profissionais especializados em marketing digital, lidamos constantemente com informações sensíveis, como dados de clientes, estratégias de mercado e resultados de campanhas. É de extrema importância agirmos de maneira ética, assumindo a responsabilidade de proteger e manter a confidencialidade dessas informações. Qualquer negligência ou uso indevido pode prejudicar tanto a nossa reputação, como profissional, quanto da organização que representamos. E será exatamente sobre isso que discutiremos neste tópico. 

Valorização da privacidade

Em tempos onde dados são extremamente valiosos, primar pela privacidade do usuário é essencial. A Inteligência Artificial (IA) precisa ser empregada para coletar, processar e utilizar dados de forma ética, sempre priorizando o consentimento claro do usuário. Nesse contexto, é imprescindível que adotemos uma abordagem focada no consentimento claro dos usuários. Isso significa que eles devem ser informados de maneira clara e transparente sobre quais dados estamos coletando, como serão usados e com quem serão compartilhados, para que possam tomar decisões informadas e consensuais. Além disso, é necessário fornecer opções claras de consentimento para que os usuários tenham controle sobre seus dados, incluindo a possibilidade de revogar o consentimento a qualquer momento.

A criação de um formulário de consentimento de dados eficaz deve incluir várias seções importantes para garantir a transparência e a conformidade com regulamentos como o General Data Protection Regulation (GDPR),na União Europeia, e a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) , no Brasil, entre outros. 

Confira abaixo um exemplo de como estruturar esse formulário:

FORMULÁRIO DE CONSENTIMENTO PARA COLETA E USO DE DADOS PESSOAIS

Identificação do responsável pela coleta de dados:

– Nome da empresa:

– Endereço:

– Contato (Telefone/E-mail):

Informações sobre a coleta de dados:

1. Dados coletados:

   – [ ] Nome

   – [ ] Endereço de e-mail

   – [ ] Número de telefone

   – [ ] Data de nascimento

   – [ ] Endereço residencial

   – [ ] Informações de pagamento

   – [ ] Outros (especifique): _________________

Por favor, selecione os dados que você concorda em fornecer.

2. Finalidade da coleta:

   – [ ] Melhoria de serviços/produtos

   – [ ] Marketing e publicidade

   – [ ] Pesquisas e análises estatísticas

   – [ ] Suporte ao cliente

   – [ ] Outros (especifique): _________________

   Indique os propósitos para os quais você permite o uso de seus dados.

3. Compartilhamento de dados:

   Com quem seus dados podem ser compartilhados:

   – [ ] Parceiros comerciais

   – [ ] Terceiros para marketing

   – [ ] Autoridades regulatórias (quando exigido por lei)

   – [ ] Outros (especifique): _________________

 Marque a opção correspondente para indicar com quem você consente o compartilhamento dos seus dados.

Consentimento:

(  )Eu, [Nome Completo], concordo voluntariamente que a [Nome da Empresa] colete e processe meus dados pessoais conforme descrito acima. Entendo que estes serão utilizados exclusivamente para os fins indicados e compartilhados apenas com as partes que eu autorizei.

(  ) Tenho ciência de que este consentimento pode ser revogado por mim a qualquer momento, mediante notificação escrita à empresa.

Opções de Consentimento:

– (  ) Eu concordo com a coleta e uso dos meus dados conforme descrito acima.

– (  )  Eu NÃO concordo com a coleta e uso dos meus dados.

Direito de acesso e controle sobre os dados:

Você tem o direito de acessar, corrigir, transferir ou solicitar a exclusão de seus dados pessoais a qualquer momento. Para exercer esse direito, por favor, entre em contato conosco através do seguinte meio:

Contato para solicitações de dados: [E-mail/Telefone]

Assinatura:

____________________________________

(Assinatura do usuário)

Data: ___ / ___ / _______

Vale destacar que a segurança e a proteção dos dados também devem ser prioridades. Devemos implementar medidas robustas de segurança para evitar violações de dados e garantir que as informações coletadas sejam armazenadas e processadas de forma segura. Isso inclui o uso de criptografia, autenticação e outras técnicas de proteção de dados.

Em resumo, a valorização da privacidade do usuário é essencial no contexto da utilização da Inteligência Artificial (IA) para coleta, processamento e utilização de dados. Precisamos garantir uma abordagem ética, baseada no consentimento claro do usuário, fornecendo transparência, opções de controle e medidas de segurança para proteger a privacidade. Somente assim será possível estabelecer uma relação de confiança e respeito entre empresas e usuários.

Adesão às diretrizes e regulamentações

O marketing digital está sujeito a diversas diretrizes e regulamentações, que são condições para promover a ética e a transparência no mercado publicitário. Duas referências importantes nesse contexto são o Código de Ética do CENP (Fórum de Autorregulação do Mercado Publicitário) e o Marco Civil da Internet.

O Código de Ética do CENP é um conjunto de princípios e normas que orientam as práticas publicitárias no Brasil. Ele estabelece diretrizes claras de conduta para profissionais de marketing digital, visando promover a honestidade, a veracidade e a responsabilidade nas ações de comunicação comercial. Nós, como profissionais de marketing digital, devemos estar atualizados sobre as regras estabelecidas pelo Código e segui-las, demonstrando comprometimento com a conformidade legal e com as práticas comerciais de qualidade.

Além disso, o Marco Civil da Internet é uma legislação brasileira que estabelece os direitos e deveres dos usuários da internet, bem como princípios para utilização. No campo do marketing digital, o Marco Civil estabelece princípios como a privacidade, a liberdade de expressão e a proteção dos dados pessoais dos usuários.

Portanto, é de extrema importância que nós, profissionais de marketing digital, estejamos atualizados sobre essas regras e as cumpramos de forma rigorosa. Agir em conformidade com as diretrizes éticas do segmento não apenas demonstra nosso comprometimento com a conformidade legal, mas também contribui para a construção de uma reputação sólida e confiável no mercado.

Gestão ética de conflitos de interesse

No universo do marketing digital, é comum que nos deparemos com situações em que existem interesses conflitantes entre clientes, fornecedores ou até mesmo entre nós, profissionais da área. Esses conflitos podem surgir, por exemplo, quando precisamos tomar decisões que possam beneficiar um cliente em detrimento de outro, ou quando há vínculos pessoais ou financeiros que influenciam negativamente a tomada de decisão.

É fundamental destacar que a administração ética dos conflitos de interesses é essencial para garantir uma postura equitativa e objetiva na tomada de decisões. Agir de forma ética nessas situações envolve colocar o interesse dos clientes em primeiro plano, buscando sempre o equilíbrio e a imparcialidade na prestação de serviços. Isso implica em tomar decisões baseadas em critérios objetivos, evitando favorecer um cliente ou outro, ou ainda, tomar medidas que possam comprometer a confiança e a reputação da agência.

Ao agirmos de forma ética, solidificamos nossa imagem diante de todas as partes envolvidas. Clientes e fornecedores confiam em sua conduta íntegra, o que contribui para fortalecer relacionamentos de longo prazo e construir uma reputação sólida no mercado. 

Para nós, que atuamos em uma agência digital, a gestão ética de conflitos de interesse é um pilar fundamental para o sucesso e a sustentabilidade do negócio. Por isso, criamos para você algumas dicas para gerenciar esses desafios de forma ética:

Estabeleça políticas claras:

Desenvolva e implemente uma política de conflito de interesses que definam o que constitui um conflito e como ele deve ser gerenciado. Isso deve incluir procedimentos para divulgação e resolução de conflitos.

  • Promova a transparência: Encoraje a comunicação aberta e a transparência dentro do seu time. Garanta que todos os membros da equipe divulguem quaisquer potenciais conflitos de interesse.

  • Treinamento regular: Forneça treinamento regular para os colaboradores sobre ética e gestão de conflitos de interesse para garantir que todos estejam cientes das melhores práticas e das políticas da empresa.

– Decisões baseadas em mérito:

Assegure que as decisões de negócios sejam tomadas com base no mérito e nos melhores interesses das empresas clientes, não em interesses pessoais.

– Auditoria e monitoramento:

Implemente sistemas de auditoria e monitoramento para detectar e gerenciar conflitos de interesse. Isso pode envolver a revisão periódica de decisões e contratos para garantir a integridade dos processos.

– Gerenciamento de relacionamentos:

Mantenha um equilíbrio justo entre os interesses de diferentes clientes. Evite situações em que o serviço a um cliente prejudique o outro.

– Comunicação com os clientes:

Quando surgir um conflito de interesse, comunique-se diretamente e honestamente com os clientes envolvidos para encontrar uma solução aceitável para todos.

– Revisão de contratos:

Revise regularmente os contratos com clientes e fornecedores para identificar cláusulas que possam levar a conflitos de interesse.

– Conselho independente:

Em casos de conflitos complexos, considere buscar aconselhamento de um terceiro, como um consultor ou um advogado.

– Documentação detalhada:

Mantenha uma documentação detalhada de todas as ações tomadas para resolver conflitos de interesse. Isso servirá como uma referência importante em caso de disputas futuras ou auditorias.

– Priorize o código de ética:

Desenvolva um código de ética forte que guie a conduta de todos os membros da equipe e assegure que ele seja aplicado.

– Feedback e melhoria contínua:

Estabeleça canais de feedback onde os funcionários e os clientes possam relatar preocupações relacionadas a conflitos de interesse de forma confidencial.

Ao seguir essas dicas, você pode gerenciar conflitos de interesse de maneira ética e responsável dentro da sua agência, promovendo uma cultura de integridade e confiança.

Diretrizes de conformidade com a LGPD

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) foi promulgada para garantir a privacidade e a proteção dos dados pessoais dos cidadãos. Ao usar Inteligência Artificial (IA) em marketing, recomendamos que siga as seguintes diretrizes:

– Transparência e consentimento: 

  • Garanta que o consentimento seja obtido de maneira clara e informe aos usuários sobre como seus dados serão usados. Por exemplo, desenvolva um formulário de consentimento interativo que explique de forma clara e sucinta as categorias de dados coletados e os propósitos do processamento.

Exemplo:
  • Formulário online com caixas de seleção para que o usuário selecione quais dados ele está confortável em compartilhar.

  • Pop-ups explicativos que fornecem informações adicionais sobre cada tipo de dado coletado.

Dica:

Utilize linguagem simples e evite termos técnicos para garantir que os usuários compreendam o que estão consentindo.

– Armazenamento seguro de dados: 

As soluções de Inteligência Artificial (IA) devem incluir medidas de segurança robustas para prevenir acessos não autorizados ou vazamentos de dados.

Exemplo:
  • Implementação de criptografia de ponta a ponta para todos os dados pessoais armazenados.

  • Uso de redes privadas virtuais (VPNs) e firewalls para proteger os dados de trânsito.

Dica:
  • Realize testes regulares para identificar e corrigir vulnerabilidades de segurança.

– Direito de acesso e exclusão: 

Respeite o direito dos usuários acessarem seus dados e solicitem a exclusão, se desejar.

Exemplo:
  • Criação de um dashboard de usuário, onde eles podem visualizar, baixar e excluir seus dados pessoais.

  • Processos simplificados para que os usuários possam exercer seus direitos de acesso e exclusão sem burocracia.

Dica:

Certifique-se de que as solicitações dos usuários sejam atendidas dentro dos prazos estipulados pela LGPD.

Desenvolvimento de políticas internas de uso de Inteligência Artificial (IA)

Para garantirmos o uso ético da IA, precisamos desenvolver políticas internas robustas e eficazes. Seguem algumas dicas para você

– Princípios éticos: 

Estabeleça princípios éticos claros que orientem todas as aplicações de IA.

Exemplo:
  • Um código de conduta para desenvolvedores de IA incluindo diretrizes para a concepção e implementação de algoritmos.

  • Declarações de ética que sejam assinadas por todos os funcionários, comprometendo-se com a integridade e a privacidade dos dados.

Dica:

Revisões periódicas no código de conduta para manter a relevância com as evoluções tecnológicas e regulatórias.

– Monitoramento e revisão: 

Implemente processos de monitoramento regular e a revisão das aplicações de Inteligência Artificial (IA) para garantir conformidade contínua dos princípios éticos.

Exemplo:
  • Comitês de ética em Inteligência Artificial (IA) que avaliam continuamente as práticas e políticas da empresa.

  • Relatórios de impacto sobre a privacidade para novos produtos ou serviços que utilizem Inteligência Artificial (IA).

Dica:

Mantenha um registro de auditoria detalhado para todas as operações de Inteligência Artificial Inteligência Artificial (IA) que possam afetar os dados pessoais.

– Treinamento e educação: 

Invista em treinamento e educação contínua dos membros da equipe sobre os princípios éticos relacionados ao uso da Inteligência Artificial (IA) na comunicação e no marketing.

Exemplo:
  • Programas de formação para novos funcionários sobre as responsabilidades de dados sobre a LGPD.

  • Workshops periódicos sobre desenvolvimentos recentes em ética de Inteligência Artificial (IA) e legislação de privacidade.

Dica:

Encoraje a participação em cursos online e conferências sobre ética em Inteligência Artificial (IA) e proteção de dados.

Para resumir:

A IA, com sua capacidade de processar e analisar vastas quantidades de dados, tem o potencial de revolucionar a nossa área. No entanto, é imperativo que seu uso seja pautado pela ética e responsabilidade. Ao garantirmos a conformidade com regulamentações, como a LGPD, e ao desenvolver políticas internas fortes, não só protegeremos os direitos dos usuários, dos clientes, mas também fortaleceremos a nossa própria reputação e confiabilidade no mercado.

Primeiro tratado internacional de IA: acordado entre Europa, EUA e outros países

Fonte: International High-Level CONFERENCE “Towards Accountabilit… | Flickr

Em 5 de setembro de 2024, o primeiro tratado internacional juridicamente vinculativo neste campo foi assinado. Ele visa assegurar que as atividades no âmbito do ciclo de vida dos sistemas de IA sejam plenamente coerentes com os direitos humanos, a democracia e o Estado de direito, conduzindo simultaneamente ao progresso tecnológico e à inovação.

Regulamentação de Inteligência Artificial (IA) no Brasil 

A importância e as implicações da IA no país serão pauta deste capítulo. Sua adoção se tornou um vetor de transformações em diversos setores da sociedade, inclusive, no nosso, o marketing digital. No entanto, com o avanço acelerado dessa tecnologia, tornou-se essencial estabelecer regulamentações que garantam a utilização ética, segura e responsável no contexto brasileiro.

Nesse sentido, este tópico busca examinar as perspectivas legais e éticas de forma aprofundada, descrever as principais propostas e iniciativas em andamento, além de discutir os desafios e oportunidades de regulamentar a Inteligência Artificial (IA) no Brasil. Por meio dessa análise, poderemos compreender como o país está se posicionando diante desse cenário em constante evolução, com o objetivo de promover o desenvolvimento sustentável e trazer benefícios para a população. PL2338/2023 – Marco Regulatório.

Projeto de lei nº 2338, de 2023

O Projeto de Lei n° 2338, de 2023, [AG – Abri}, conhecido como o “Marco regulatório da Inteligência Artificial (IA) no Brasil”, proposto pelo Senador Rodrigo Pacheco, está atualmente em tramitação e sua abordagem trata sobre a regulamentação do uso da IA no país.  O projeto está sob a relatoria do Senador Eduardo Gomes e, desde 17 de agosto de 2023, está sob a coordenação das Comissões Especiais, Temporárias e Parlamentares de Inquérito.

Pontos principais:

Objetivo do projeto:

O projeto visa estabelecer normas gerais sobre o uso da IA abordando aspectos como responsabilidade, implementação, segurança, confiança, respeito aos direitos e garantias fundamentais, direitos humanos, democracia, desenvolvimento científico e tecnológico, proteção ao meio ambiente e desenvolvimento sustentável. O texto do PL tem como base o Regulamento Europeu sobre IA (EU AI Act). Do ponto de vista regulatório, tanto o PL 2.338/2023 quanto o EU AI Act adotam uma abordagem baseada em riscos para a classificação dos sistemas de IA. Ambos preveem medidas de governança que dependem dessa classificação, voltadas especialmente à garantia de transparência e mitigação de riscos, e visam a equilibrar a imposição de obrigações específicas aos agentes com medidas de incentivo e fomento à inovação. Entretanto, a Abria entende que o PL2338/2023 precisa ser melhor estruturado, pois traz definições pouco claras ou conflitantes com conceitos já existentes no campo de IA. O texto também impõe obrigações excessivas e mais rigorosas do que as da legislação europeia, como regras de direitos autorais que praticamente inviabilizam muitos sistemas de IA, além de sanções específicas e rigorosas, incluindo a possibilidade de aplicação cumulativa. Isso pode ir na contramão do desenvolvimento de aplicações de Inteligência Artificial (IA) no campo do marketing e comunicação. Alguns pontos de atenção do PL2338/2023 que necessitam de um debate mais amplo e ajustes são:

1. Classificação de riscos: O texto menciona apenas as categorias de risco excessivo e alto, o que pode ser muito restritivo. Ele proíbe sistemas de Inteligência Artificial (IA) que avaliam riscos de crimes ou exploram vulnerabilidades para induzir comportamentos prejudiciais. Uso de sistemas de identificação biométrica à distância é permitido, com algumas exceções.

2. Sistemas de IA de propósito geral:  Impõe obrigações tanto para desenvolvedores de IA generativa quanto fundamental, com a exigência de medidas de mitigação, como a documentação técnica. 

3. Medidas de governança e obrigações para agentes: Estabelecem governança para todos os agentes de IA, independentemente do nível de risco, incluindo transparência e medidas de segurança da informação. Exige uma avaliação preliminar do sistema antes de sua introdução no mercado.

4. Avaliação de impacto algorítmico:  Exige a realização de avaliações de impacto algorítmico para sistemas de alto risco, conduzidas por profissionais independentes.

5. Direitos dos usuários e princípios:   Garantir direitos como o direito à informação prévia, à não discriminação e à supervisão humana em decisões relativas a sistema de Inteligência Artificial (IA) de alto risco.

6. Fomento à inovação:  O texto propõe a criação de Sandboxes Regulatórios, ou seja, ambientes regulatórios experimentais, voltados ao desenvolvimento, desde que estruturados como incentivo. 

7. Fiscalização e sanções:  Prevê sanções que variam de advertência a multa, porém não definem a autoridade competente, deixando essa definição para o futuro.Mais sobre as considerações da Abria sobre o PL2338/2023 – Inteligência Artificial – Abria – Associação Brasileira de Inteligência Artificial.

Tramitação conjunta:

O projeto está tramitando em conjunto com outros relacionados à IA e será examinado pela Comissão Temporária sobre o tema no Brasil. Até a data de lançamento deste guia, o texto final do PL2338/2023 ainda não tinha sido votado no Senado e a  matéria continua com a relatoria na  CTIA – Comissão Temporária Interna sobre Inteligência Artificial no Brasil. Entre junho-agosto/24, o texto recebeu as Emendas nº 142 a 145, de autoria do Senador Mecias de Jesus.

Participação e debates:

Há debates e discussões em andamento sobre o impacto da Inteligência Artificial (IA), e a comissão temporária foi instalada para estabelecer um marco a respeito do assunto. 

Reflexões e perguntas:

– Impacto no setor de marketing:

Como esse projeto de lei pode impactar as agências de marketing digital no Brasil em termos de implementação e uso de tecnologias de IA?

Desenvolvimento responsável de Inteligência Artificial (IA):

De que maneira as normas propostas podem contribuir para o desenvolvimento responsável e ético de soluções de IA no país?

Engajamento e contribuição:

Como as agências, empresas e profissionais de marketing podem participar ativamente dos debates e contribuir para a formulação de legislações que favoreçam a inovação e a ética em IA?

Conclusão:

Este projeto de lei é de suma importância para estabelecer diretrizes claras e responsáveis para o uso da Inteligência Artificial (IA) no Brasil. 

A regulação tende a deixar pontos em aberto para regulamentação futura, o que pode tanto evitar engessamento quanto gerar subjetividade e insegurança jurídica. Portanto, a maturidade do debate e a necessidade de regulação são pontos a serem considerados.

Além disso, a participação ativa e o engajamento de profissionais e agências como os nossos são essenciais para a construção de um ecossistema de Inteligência Artificial (IA) ético, inovador e sustentável no país.

Conheça a estratégia brasileira de Inteligência Artificial (IA)

Plano Brasileiro de IA (PBIA)  

O Governo Federal, por meio do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia, do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCTI), lançou em agosto de 2024 o “Plano Inteligência Artificial (IA) para o bem de todos” ou Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA). 

O plano propõe 54 itens que se dividem em ações “de impacto” e “estruturantes”. O projeto prevê investimentos de cerca de R$ 23 bilhões para desenvolver o ecossistema e a infraestrutura local, incluindo um supercomputador, além de incentivos à indústria brasileira de IA e suporte à  regulação.

As iniciativas de impacto imediato já estão em curso e outras devem ser lançadas em curtíssimo prazo para resolver problemas específicos nas seguintes áreas prioritárias:

  • Saúde
  • Agricultura
  • Meio Ambiente
  • Indústria, Comércio e Serviços
  • Educação
  • Desenvolvimento Social
  • Gestão do Serviço Público

Entre as iniciativas previstas estão, por exemplo, o desenvolvimento de um sistema de IA para suporte à decisão na compra de medicamentos e para a otimização de diagnósticos no SUS. Também se planeja o uso de IA para quantificação do estoque florestal do bioma Amazônico. E não para por aí: a otimização do sistema financeiro de habitação está em pauta, assim como e o apoio aos professores e gestores escolares na avaliação das atividades estudantis para melhor intervenção na alfabetização. Ao todo são 31 ações de impacto imediato.

Já as ações estruturantes se dividem em cinco eixos:

  • Eixo 1: Infraestrutura e Desenvolvimento de IA

  • Eixo 2: Difusão, Formação e Capacitação em IA

  • Eixo 3: Inteligência Artificial (IA) para Melhoria dos Serviços Públicos

  • Eixo 4: Inteligência Artificial (IA) para Inovação Empresarial

  • Eixo 5: Apoio ao Processo Regulatório e de Governança da IA

DescriçãoInvestimento 2024-2028
Ações de Impacto ImediatoR$ 435,04 milhões
Infraestrutura e Desenvolvimento de IAR$ 5,79 bilhões
Difusão, Formação e Capacitação em IAR$ 1,15 bilhões
IA para Melhoria dos Serviços PúblicosR$ 1,76 bilhão
IA para Inovação EmpresarialR$ 13,79 bilhão
Apoio ao Processo Regulatório e de Governança da IAR$ 103,25 milhões
TotalR$ 23,03 bilhões

Pontos principais:

A Abria considera o plano um grande avanço, porém ressalta alguns pontos de atenção, prevendo novos debates e diálogo para alinhamento do plano ao marco regulatório que está sendo votado.

  • Execução: não está clara a destinação e governança das fontes de financiamento já apontadas e nem como será a disponibilização dos recursos cujas fontes ainda estão em desenvolvimento.

  • Infraestrutura: apesar de se falar em investimentos em redes de conexão de alta velocidade, não houve menção à tecnologia 5G, um dos grandes habilitadores de aplicações de IA em áreas urbanas e rurais.

  • Regulação: o “Plano Inteligência Artificial (IA) para o Bem de Todos” tem contradições com partes do Projeto de Lei 2.338, que regula o uso e o desenvolvimento da IA no Brasil. Enquanto o projeto do Ministério da Ciência e Tecnologia planeja impulsionar o uso da IA para fins empresariais e serviços públicos, o PL pretende criar uma série de restrições para aplicações em serviços públicos, além de dificultar o uso empresarial.

O PL 2.338, inspirado na legislação europeia, ainda apresenta um elevado custo de conformidade. Isso significa que ele pode afastar investimentos e criar barreiras significativas para companhias de menor porte. Já os direitos autorais também previstos no projeto de lei restringem o treinamento de máquinas, o que, naturalmente, impede o avanço das soluções e o ganho de competitividade que o “Plano Inteligência Artificial (IA) para o bem de todos” preconiza.

Saiba mais  sobre as considerações da Abria: Abria considera “Plano Inteligência Artificial (IA) para o bem de todos”, um avanço em relação à Ebia, mas alerta sobre divergência com PL 2.338 – Abria (Associação Brasileira de Inteligência Artificial).

O impacto para o Marketing Digital

O plano prevê investimentos para o  “Apoio ao Processo Regulatório e de Governança da IA”, contemplando ações que visam incentivar a inovação e assegurar a integridade da informação e privacidade de dados, bem como os direitos autorais sobre conteúdo gerado pela IA  Generativa. 

O Plano ainda inclui a elaboração e a publicação do Guia “A Ética e Responsável” e a criação do Centro Nacional de Transparência Algorítmica e Inteligência Artificial (IA).  

Resumo fornecido pelo próprio Ministério:

Instituída pela Portaria MCTI nº 4.617, de 6 de abril de 2021, alterada pela Portaria MCTI nº 4.979, de 13 de julho de 2021, a Estratégia Brasileira de Inteligência Artificial – EBIA assume o papel de nortear as iniciativas do Estado brasileiro em prol do desenvolvimento das ações, em suas várias vertentes, que estimulem a pesquisa, inovação e desenvolvimento de soluções em Inteligência Artificial, bem como, seu uso consciente, ético e em prol de um futuro melhor.

Alinhada às diretrizes da OCDE endossadas pelo Brasil, a EBIA fundamenta-se nos cinco princípios definidos pela Organização para uma gestão responsável dos sistemas de IA, quais sejam: (i) crescimento inclusivo, o desenvolvimento sustentável e o bem-estar; (ii) valores centrados no ser humano e na equidade; (iii) transparência e explicabilidade; (iv) robustez, segurança e proteção e; (v) a responsabilização ou a prestação de contas (accountability).

A EBIA tem como objetivos: 
  • Contribuir para a elaboração de princípios éticos para o desenvolvimento e uso de IAs responsáveis.

  • Promover investimentos sustentados em pesquisa e desenvolvimento em IA.

  • Remover barreiras à inovação em IA.

  • Capacitar e formar profissionais para o ecossistema de IA.

  • Estimular a inovação e o desenvolvimento da IA brasileira em ambiente internacional.

  • Promover ambiente de cooperação entre os entes públicos e privados, a indústria e os centros de pesquisas para o desenvolvimento da IA.

Para tanto, a estratégia estabelece nove eixos temáticos, caracterizados como os pilares do documento; apresenta um diagnóstico da situação atual da IA no mundo e no Brasil; destaca os desafios a serem enfrentados; oferece uma visão de futuro; e apresenta um conjunto de ações estratégicas que nos aproxima dessa visão.

Link com detalhamento: https://www.gov.br/mcti/pt-br/acompanhe-o-mcti/transformacaodigital/inteligencia-artificial

Confira abaixo a lista da governança dos subcomitês da EBIA. 

https://www.gov.br/mcti/pt-br/acompanhe-o-mcti/transformacaodigital/inteligencia-artificial-estrategia-governanca_subcomites

No caso da ABRADI, qual subcomitê faria sentido ter uma aproximação? 

Direitos autorais

A respeito do PL 2.370 de 2019, ela trata sobre direitos autorais na internet, e a IA  foi um tema  que teve manifestação da Associação Brasileira de Inteligência Artificial (ABRIA), Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES) e do Instituto de Inteligência Artificial Aplicada (I2A2).

O último parecer publicado altera o artigo do Marco Civil da Internet que dá definições sobre o ecossistema de internet. De acordo com a proposta de alteração, “inteligência artificial” seria tratada como “plataforma digital de conteúdo de terceiros”.

Leia o texto aqui: https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra?codteor=2311416&filename=PRLP+2+%3D%3E+PL+2370/2019

Ref.: A menção à IA no substitutivo do Projeto de Lei n. 2.370/19

A comunidade brasileira de IA vem expressar preocupação com a menção do tema no recém-publicado Parecer de Plenário pelas Comissões de Comunicação, Finanças e Tributação e Constituição e Justiça e de Cidadania ao projeto de lei nº 2.370, de 2019.

Entendemos não ser apropriado modificar o Art. 5º do Marco Civil da Internet (Lei 12.956/14) para incluir a expressa “inteligência artificial” dentro da definição de “plataformas digitais de conteúdos de terceiros”. Os sistemas de IA – que hoje já estão presentes nos serviços financeiros, de saúde, transporte, educação, agricultura e em tantos outros –não podem ser caracterizados como “plataformas digitais de conteúdos de terceiros”.

Ainda, por estar presente e ter seu uso estimulado para apoiar políticas públicas – o que é preconizado pela Estratégia Brasileira de Inteligência Artificial (EBIA) do Governo Federal –, a IA, ou, mais especificamente, sua possível regulamentação, e objeto de discussão específica no Congresso Nacional já conta com ampla contribuição multissetorial.

Por essas razões, sugerimos que o referido Parecer retire a menção a IA do texto. Reforçamos também o convite para que todos os interessados participem dos debates em torno da IA, tanto no comitê de governança da EBIA quanto no Congresso Nacional para ampliar as visões sobre as especificidades a serem tratadas e para garantir que tenhamos um ponto de vista unificado como país, e que, principalmente, possa e impulsionar a inovação e o desenvolvimento sustentável no Brasil.

Associação Brasileira de Inteligência Artificial – ABRIA

A Abria é uma associação que busca promover o desenvolvimento sustentável do ecossistema de IA no Brasil, a partir da conexão entre empresas, instituições de ensino, profissionais, sociedade e governo.

Estratégias de negócios e novos produtos de Inteligência Artificial (IA)

Nos últimos anos, a Inteligência Artificial (IA) emergiu como uma força transformadora em todas as esferas da vida, incluindo o mundo dos negócios. Para as agências digitais, como as nossas, a Inteligência Artificial (IA) não apenas trouxe uma tecnologia empolgante, mas, sobretudo, supriu uma necessidade estratégica. Isso porque ela pode revolucionar a forma como trabalhamos, além de nos abrir um mundo de possibilidades para novos produtos e serviços, um mundo que pode atender às crescentes demandas dos clientes.Muito mais do que um conceito futurista, a Inteligência Artificial (IA) é uma realidade que está moldando o cenário competitivo. Portanto, se desejarmos permanecer na vanguarda do setor não podemos ignorar o seu potencial.

O cenário da Inteligência Artificial (IA) para agências digitais

À medida que a Inteligência Artificial (IA) continua a se integrar em todas as indústrias, os consumidores e as empresas criam expectativas cada vez mais altas em relação à personalização, eficiência e automação. Diante disso, incorporar IA em nossas operações, dentro da agência, é uma oportunidade para atender a essa expectativa de forma excepcional. Desde chatbots/assistentes digitais, que melhoram o atendimento ao cliente, até análises avançadas que informam decisões estratégicas, a Inteligência Artificial (IA) está moldando a forma como entregamos resultados.

A necessidade da mudança cultural

Não basta apenas adotar tecnologias de IA. A verdadeira transformação ocorre quando as agências investem em uma mudança cultural. A Inteligência Artificial (IA) não é apenas uma ferramenta, é uma nova maneira de pensar e atuar. Isso requer o comprometimento de toda a equipe e liderança.

Mudar a cultura organizacional pode ser desafiador, mas é essencial para o sucesso a longo prazo. Isso inclui:

  1. Envolvimento do time: a Inteligência Artificial (IA) não é um esforço individual, mas uma colaboração coletiva. É fundamental que todos os membros da equipe entendam os benefícios da IA e estejam alinhados com os objetivos estratégicos.

  1. Políticas internas: estabelecer políticas internas claras para governança de dados, ética e segurança é essencial. Isso garante que a Inteligência Artificial (IA) seja usada de maneira responsável e ética.

  1. Treinamento e capacitação: investir em treinamento contínuo é crucial para capacitar os colaboradores a aproveitar ao máximo as capacidades da IA. À medida que a tecnologia evolui, a aprendizagem constante se torna um ativo valioso.Conforme são exploradas as Estratégias de Negócios e Novos Produtos em IA para agências digitais como as nossas, são considerados tanto os benefícios tangíveis quanto os desafios culturais que acompanham essa jornada de transformação. A Inteligência Artificial (IA) não é apenas uma ferramenta, mas sim uma mudança de paradigma capaz de redefinir o futuro das agências digitais. Agora é o momento de embarcar nessa jornada em direção à inovação e ao sucesso sustentável. Vamos lá!

Desenvolvimento de novos produtos e serviços com Inteligência Artificial (IA)

Uma fonte catalisadora de inovação. É assim que a Inteligência Artificial (IA) pode ser definida. Nós, agências digitais e profissionais do setor, já percebemos que a IA não é apenas uma tendência, mas uma ferramenta essencial para impulsionar o crescimento e criar produtos e serviços diferenciados.

Identificação de oportunidades: transformando ideias em realidade

Como a Inteligência Artificial (IA) pode aprimorar ou transformar as ofertas existentes? É nesse ponto que a criatividade se encontra com a inovação. A Inteligência Artificial (IA) nos oferece um vasto campo de possibilidades para melhorar a eficiência, personalizar experiências e até mesmo abrir novos mercados.

Colaboração interdisciplinar: unindo forças para o sucesso

O desenvolvimento de produtos e serviços de Inteligência Artificial (IA) não é uma tarefa isolada. É uma jornada que requer colaboração interdisciplinar. Você encontrará engenheiros de software, cientistas de dados, designers etc., todos desempenhando papéis importantíssimos. É a combinação dessas habilidades diversas que permite que a IA atinja seu potencial máximo.

Coleta e preparação de dados: a base sólida da Inteligência Artificial (IA)

Na construção de qualquer sistema de IA, a qualidade dos dados é fundamental. “Lixo entra, lixo sai” é um ditado comum no campo da IA. Portanto, dedicar tempo à coleta, limpeza e preparação adequada dos dados é tão importante. 

E nesse item, vamos explorar as melhores práticas para adquirir e processar dados de alta qualidade, garantindo que seus modelos de IA tenham uma base sólida e confiável.

Prototipagem rápida: Acelerando a inovação

A Inteligência Artificial (IA) é uma área em constante evolução, não é mesmo? Entretanto, a incerteza faz parte de todo o processo de desenvolvimento, sabia disso? E é aqui que a prototipagem rápida desempenha um papel fundamental. Ao testarmos ideias de Inteligência Artificial (IA) por meio de protótipos, economizamos tempo, reduzimos riscos e aperfeiçoamos os produtos antes de lançá-los ao mercado. 

Onde a Inteligência Artificial (IA) está presente no marketing digital? 

Aqui estão apenas algumas das muitas maneiras pelas quais a IA está deixando sua marca em agências como a sua.

Criação de conteúdo personalizado:

Podemos usar IA generativa para criar automaticamente conteúdo personalizado, como mensagens de email, anúncios publicitários ou postagens em redes sociais, que se adaptem ao perfil e aos interesses de cada cliente.

Geração de vídeo e animação:

A IA pode gerar vídeos e animações personalizados de alta qualidade de forma eficiente. Isso pode ser útil para criar anúncios atraentes e conteúdo visual para campanhas de marketing.

Assistência na redação criativa:

Escritores e redatores podem usar assistentes de IA Generativa para obter sugestões de palavras-chave, criar histórias criativas ou até mesmo gerar diálogos convincentes para campanhas publicitárias.

Tradução e localização automatizada:

Você atende clientes internacionais? Saiba que a IA pode traduzir e adaptar automaticamente o conteúdo para diferentes idiomas e mercados, economizando tempo e recursos.

Desenvolvimento de logotipos e identidade visual:

A Inteligência Artificial (IA) pode ajudar na geração de logotipos, paletas de cores e elementos de design com base nos valores e na identidade da marca de um cliente.

Análise de sentimento em mídias sociais:

Agências de gerenciamento de Mídias sociais podem usar a IA generativa para analisar o sentimento em postagens e comentários, identificando tendências e insights valiosos para as estratégias de marketing.

Customização de experiências de cliente:

A Inteligência Artificial (IA) pode ser usada para personalizar a experiência do cliente em sites e aplicativos, recomendando produtos, serviços ou conteúdo com base no histórico de interações e preferências individuais.

Design de interfaces de usuário (UI) e experiência de usuário (UX):

Agências, como as nossas, podem usar a Inteligência Artificial (IA) para criar layouts de site, interfaces de aplicativos e experiências de usuário otimizadas, considerando fatores como usabilidade e acessibilidade.

Análise de Big Data e insights de negócios:

A Inteligência Artificial (IA) pode processar grandes volumes de dados de mercado e fornecer insights valiosos sobre o comportamento do consumidor, tendências do setor e oportunidades de crescimento para clientes.

Suporte ao atendimento ao cliente:

Chatbots e assistentes virtuais baseados em Inteligência Artificial (IA) podem ser implementados para melhorar o suporte ao cliente, respondendo a perguntas frequentes e encaminhando consultas de maneira eficiente.

Visão computacional:

Para rastrear em tempo real: pessoas, animais, veículos e objetos. 

Com isso, podemos oferecer insights em tempo real sobre comportamento do consumidor e mudarmos também em tempo real, ações de marketing.

Estratégias de venda e posicionamento de mercado

A adoção bem-sucedida da Inteligência Artificial (IA) vai além da simples implementação técnica, envolve estratégias de vendas inteligentes e um posicionamento de mercado eficaz. 

E para começar, como podemos empregar a IA para conquistar e manter clientes em um cenário cada vez mais competitivo? Como educar clientes sobre o potencial da ferramenta, demonstrar casos de uso concretos, estabelecer parcerias e desenvolver uma política de preços?

Confiras as respostas para essas e outras perguntas sobre o tema neste tópico e entenda o valor inestimável que a IA pode agregar para a nossa vida. Vamos lá!

Educação do cliente: iluminando o caminho da Inteligência Artificial (IA)

Muitos clientes podem sentir-se sobrecarregados ou confusos em relação à IA percebendo-a como uma tecnologia complexa e inacessível. É aqui que a educação desempenha um papel fundamental. Afinal, nós, como agências digitais, podemos investir em programas de educação para clientes, fornecendo informações claras sobre como pode beneficiar seus negócios. Ao iluminar o caminho da IA, podemos ajudar nossos clientes a compreender melhor o potencial dessa tecnologia e tomar decisões informadas.

Parcerias estratégicas: ampliando o alcance e a credibilidade

Para expandir nossa expertise em Inteligência Artificial (IA), certamente, vale considerar parcerias estratégicas com empresas de tecnologia ou especializadas em IA. Essas colaborações podem nos fortalecer ofertas e aumentar nossa credibilidade no mercado. Ao unir forças com especialistas em IA, podemos enfrentar desafios técnicos complexos e fornecer soluções de classe mundial aos clientes.

Estratégias de preço: valorizando a Inteligência Artificial (IA)

O valor da IA não deve ser subestimado. Uma estratégia de preços adequada é essencial para refletir o valor agregado pela IA. Isso inclui levar em consideração os custos de desenvolvimento, manutenção e a concorrência no mercado. Uma abordagem de preços inteligente garante que os clientes reconheçam o ROI (Retorno sobre Investimento) da Inteligência Artificial (IA) e estejam dispostos a investir nessa tecnologia transformadora.

Conclusão

A jornada de transformação rumo à adoção da IA não é apenas uma questão técnica, mas também uma mudança cultural fundamental. É um compromisso com a busca contínua da excelência, da criatividade e da capacidade de adaptação em um mundo cada vez mais automatizado.

À medida que exploramos estratégias de negócios, desenvolvimento de novos produtos e serviços e estratégias de venda e posicionamento de mercado com IA, é evidente que estamos diante de uma revolução que redefinirá o futuro das agências digitais. A IA não é apenas uma ferramenta, é um parceiro estratégico que pode impulsionar a eficiência, personalizar e inovar em todas as facetas do negócio.

No entanto, essa transformação não é isenta de desafios. A mudança cultural, a educação dos clientes e a demonstração de resultados concretos são passos essenciais para o sucesso nesse novo cenário. À medida em que abracemos a IA com determinação, estaremos preparados para uma jornada emocionante de inovação e um futuro repleto de possibilidades. A hora de embarcar nessa jornada é agora, pois a IA já está moldando o presente e definindo o curso do futuro de nossas agências digitais.

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